No caminho de Cajamarca, a cordilheira
serrilhada de contornos contra o céu azul-sereno
desenhando tufos e arbustos, ervas e canteiros,
gramíneas recortando de verde a cor das rochas,
espalhando flores pequeninas em pastos amarelados de outono.
Com o ar soprando o orvalho e a garoa constante
derramando-se nas encostas em primaveras e verões apaixonantes
retratados em cores que se sucedem como tinta no vazio
nas mãos de um artista enlouquecido, enamorado e ébrio.
Poema da Natureza Inca
by Tania Pavón